quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Evangelho de Marcos


Em primeiro lugar, a palavra EVANGELHO indica o feliz anúncio, a Boa-Nova que Deus anuncia aos homens por meio de seu Filho.
Marcos põe em relevo que Jesus é o Messias anunciado pelos profetas e único Filho do Pai por natureza. Vamos assim, que em poucas palavras Marcos explica que EVANGELHO é o próprio Jesus de Nazaré, enquanto é o Messias que traz o Reino e o faz como compete ao Filho de Deus.
O primeiro versículo de Mc enuncia as duas teses que vai demonstrar: Jesus é o cristo (1,1-8,29), e Jesus é o Filho de Deus (8,30-15,39).
O batismo de água proclamado por João Batista em face do batismo do Espírito Santo de Jesus
Batizar no Espírito Santo faz referência ao batismo que Cristo vai instituir e marca a diferença com o batismo de João. O batismo de João só significa a graça, como tantos outros ritos do Antigo Testamento; já no Batismo cristão, instituído por Nosso Senhor, o rito batismal não somente significa a graça, mas a causa eficazmente, isto é confere.
Portanto, o batismo de Jesus é a manifestação publica de Jesus como Filho de Deus e como Messias, e está ratificado com a presença da Santíssima Trindade.
O Espírito leva Jesus ao deserto
Era crença em Israel que o deserto seria lugar de ação messiânica, e que de alguma maneira se repetiriam nos dias messiânicos as experiências do êxodo. Por isso, este morar entre as bestas selvagens relaciona-se com as serpentes de fogo do deserto (Dt 8,15; 32,10) e com a alienação prodigiosa do maná (Dt 8,3; 29,5), chamados nos LXX e nos Livros Sapienciais de o Pão dos Anjos (Sl 78,24s; SB 16,20s). Este trecho de Marcos vem indicar a vitória de Jesus sobre Satã, e apresenta também a constante proteção divina que é expressada pelo serviço dos anjos no final das tentações. A alusão ás feras evoca também o ideal messiânico, anunciado pelos profetas, de um retorno à paz (cf. Is 11,6-9).





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